A correção de provas faz parte da rotina de um professor da mesma forma que a qualificação contínua e a atualização dos conteúdos ensinados em sala de aula. Muitos professores estão habituados a gastar as horas que seriam utilizadas para o lazer e para ficar com a família em correções de provas – inclusive nos finais de semana.
Existem dois tipos principais de provas escritas: as objetivas e as dissertativas. As provas objetivas são úteis para avaliar uma grande quantidade de conhecimentos e habilidades dos alunos. Este tipo de avaliação exige a escolha de uma única opção de resposta e deve ser feita conforme as aulas vão avançando – para medir a compreensão dos estudantes sobre os diferentes conteúdos ensinados.
As provas objetivas também são vantajosas, porque facilitam a correção do professor; garantem julgamento imparcial na hora da correção, ajudando a identificar as dificuldades individuais dos alunos e, muitas vezes, os próprios alunos podem contribuir com a correção deste tipo de avaliação.
Entre as dicas úteis para elaborar uma prova objetiva está a de fazer uma chave de correção previamente e atribuir o valor a ser dado a cada questão, deixando isto claro para os alunos. Os testes impressos devem ter, preferencialmente, toda a questão na mesma página, evitando que o estudante tenha de virar a página constantemente, o que pode dificultar a leitura e a compreensão do que está sendo solicitado.
– Confira também no blog:
Professor: que tal passar menos tempo corrigindo provas e ter mais tempo para você?
A importância do gabarito de prova
Uma recomendação importante para a fase da correção destas avaliações é que elas tenham sempre um gabarito de prova. Nestes casos, o ideal é que você oriente os alunos a responderem as questões de múltipla escolha na própria prova e também na folha de resposta separada que traz o gabarito.
Esta dica é importante porque quando os alunos marcam diretamente na prova e depois repassam as respostas para o gabarito, as chances para errar diminuem. Sob a ótica do professor, fazer um gabarito de prova apresenta muitas vantagens, como maior rapidez e precisão na hora de corrigir as provas.
Fazer um gabarito para a prova também facilita na hora de manejar o material. Em vez de você levar uma pilha de folhas com a prova inteira, será possível levar apenas a folha do gabarito para corrigir as respostas da turma. Também facilita na hora de somar os pontos obtidos por cada aluno.
Correção manual ou automatizada do gabarito
É possível fazer isso de duas maneiras: de forma manual e de forma automatizada. Se você preferir a forma manual, a dica é fazer furos correspondentes às posições das respostas em uma cópia do gabarito da prova. Assim, será possível contar o número de respostas corretas quando esta folha com os furos for sobreposta ao gabarito de prova de cada aluno.
A mesma correção pode ser feita de forma automatizada através de aplicativos que utilizam o processamento de dados para reconhecer as respostas do gabarito de provas. Existem soluções que permitem que o professor fotografe a folha de respostas com o celular e que o reconhecimento da imagem aponte, no final, o resultado de cada aluno. Esta tecnologia tem a vantagem também de permitir que o aluno acompanhe com maior facilidade a própria evolução no aprendizado na escola.
Por parte da escola, a digitalização dos gabaritos também permite um backup (cópia digital) das avaliações, o que dá mais segurança no caso de contestações de resultados e para a manutenção do histórico escolar – evitando, por exemplo, que as provas dos estudantes sejam extraviadas ou tenham as respostas alteradas.
Como elaborar um gabarito de prova
A primeira dica para fazer o gabarito da prova é pensar em um modelo que tenha, obrigatoriamente, cinco elementos: a identificação do aluno, a identificação da prova, a data da avaliação, a classe do estudante e a lista de questões com as respectivas opções de respostas dos estudantes (também conhecido como gabarito).
Uma questão importante para o gabarito de prova funcionar é que ele siga um único padrão. Ou seja, se a primeira questão da prova tiver uma resposta certa e quatro distratores (cinco alternativas de respostas com apenas uma delas sendo correta), as demais questões devem ter o mesmo número de respostas para que o gabarito da prova seja alinhado. Por esta razão, o mais comum é que cada questão tenha cinco respostas.
Em uma folha é possível organizar, com facilidade, um gabarito de prova com 20, 50 ou até 90 questões. Para isso, você deve enfileirar as questões em uma lista numérica com sequência vertical (eixo y) e as respectivas respostas destas questões colocar na horizontal com as letras das possibilidades de respostas identificadas (eixo x).
É possível fazer o gabarito das provas em um computador manualmente, mas existem opções no mercado que economizam tempo para a elaboração das folhas de respostas. Há ferramentas que oferecem opções de gabaritos de prova genéricos (que deixam espaço para o aluno preencher o nome, mas que têm identificadas a disciplina e o educandário) e de gabaritos de prova específicos (nos quais o professor coloca o nome do aluno e a turma).