O professor que leciona uma mesma disciplina durante vários anos seguidos sabe sobre como é difícil renovar constantemente as questões das provas. Não é uma tarefa fácil conseguir equilibrar, ano após ano, itens que sejam inéditos para as diferentes turmas para as quais ele leciona. Uma forma de ajudar neste processo é criar ou procurar um banco de questões que atinja estes objetivos.
Ter um banco de questões facilita na hora de montar a prova. Em vez de você gastar muito tempo pensando em todo o conteúdo que foi ensinado e pensar nas questões que melhor vão mensurar o aprendizado de cada turma, em pouco tempo será possível, com este recurso, tornar o processo de elaboração de provas muito mais prático e ágil.
Para construir um banco de questões é possível fazer da maneira tradicional, criando a sua própria solução, ou utilizando ferramentas que estão disponíveis no mercado e que ajudam nesta tarefa. A tecnologia, que já mudou várias realidades do mercado, também está auxiliando os professores a elaborar provas com conteúdos sempre atualizados e em conformidade com o que se espera do aprendizado em sala de aula.
Confira algumas maneiras de ter o seu próprio banco de questões:
1. Montando o próprio banco de questões do zero
Antes da popularização da internet, a maneira mais simples de um professor conseguir um banco de questões era criar um documento no seu próprio computador com questões que ele ia criando.
Hoje, este mesmo trabalho pode ser desenvolvido no computador do professor ou em um serviço de nuvem gratuito. Independentemente do local em que o arquivo é mantido, o importante é que as questões sejam separadas por conteúdo e por nível de dificuldade. Utilizando esta metodologia fica mais fácil adequar a prova conforme o processo de aprendizado de cada turma – cuidando de equilibrar sempre perguntas com dificuldade fácil, média e difícil.
Esta maneira de construir um banco de questões é a que leva mais tempo porque exige que o professor comece do zero e acabe gastando mais tempo procurando nos conteúdos lecionados questões de diferentes níveis. O banco de questões ganha musculatura apenas com a passagem do tempo e com a experiência do professor sobre as questões que tiveram maior ou menor nível de acertos. A avaliação do nível de dificuldade das questões, neste sentido, não é baseada em evidências, mas conforme a experiência do professor.
2. Buscando sites de referência em exercícios e questões
Avaliar todo o conteúdo que foi lecionado e procurar equilibrar em uma prova questões com níveis de dificuldade fácil, médio e difícil exige um grande tempo de pesquisa e dedicação do professor. Montar um banco de questões partindo do zero e por conta própria é leva mais tempo. Como uma das prerrogativas da internet é o compartilhamento do conhecimento, existem diversos sites que disponibilizam exercícios e questões sobre temas básicos e atuais que podem ajudar muito na hora de elaborar a prova e até atualizar os conteúdos que serão ensinados em sala de aula.
Um dos sites que ajuda diretamente na elaboração de um banco de questões ou que pode, ao menos, inspirar para que você crie o seu próprio arquivo com perguntas e respostas personalizadas é o Exercícios Mundo Educação.
Parte do site Mundo Educação, que traz artigos e conteúdo de 18 disciplinas – recurso que pode ajudar e/ou reforçar o conteúdo lecionado -, a subdvisão “Exercícios” traz exemplos de questões e respostas para 13 temas de três grandes áreas do conhecimento (Biológicas, Exatas e Humanas). O site também traz uma seção especial sobre o Enem que abriga, entre outros conteúdos, provas e gabaritos do exame nacional.
3. Pagando por um banco de questões
Esta é a opção mais frequente do mercado. Existem sites e aplicativos que cobram por oferecer uma ampla variedade de perguntas e respostas para as disciplinas e conteúdos mais frequentes que são ensinados em sala de aula. Uma das opções é o aplicativo Elabora Prova, que tem um banco de questões com 20 mil opções e a possibilidade de testar o serviço gratuitamente por sete dias.
Outra alternativa no mercado e que tem um aplicativo bem avaliado é a do Me Salva!. O serviço oferece apenas as duas primeiras aulas de todos os módulos – voltados para alunos do ensino médio e para quem está se preparando para o Enem – de forma gratuita. Depois é preciso pagar pelos conteúdos das aulas e pelos exercícios resolvidos.
4. Acessando bancos de questões gratuitos
Estes serviços são mais difíceis de encontrar, mas existem iniciativas como a da FTD Digital. Para ter acesso a recursos como o “Gestor de provas”, com 130 mil questões de todas as disciplinas e anos letivos, basta o professor fazer um cadastro no site. No FTD Digital também é possível acessar as ferramentas “Planejador de aulas”, recurso que facilita a criação e organização de sequências didáticas, e “Capacitação”, que traz recursos para o aperfeiçoamento do profissional.
A FTD Educação também disponibiliza o aplicativo “Simulados FTD” para celulares. Nele é possível acessar a mais de 60 mil perguntas das principais provas aplicadas no país – o que pode servir como um banco de questões inspiracional para o professor.
5. Utilizando plataformas de ponta para a correção de provas
Ainda que o uso mais comum da solução desenvolvida pela Meritt seja a correção automática de provas, a plataforma também permite o uso inteligente dos dados das avaliações que são processados em nuvem.
Com as informações geradas pela plataforma da Meritt o professor pode ter um diagnóstico preciso sobre o nível de dificuldade de cada uma das questões aplicadas para as suas turmas, identificando as de nível fácil, médio e alto. Esta informação é fundamental para montar um banco de questões diversificado e preparado para atender aos diferentes níveis de aprendizado das turmas.
A ferramenta também permite avaliar, através do nível de acerto das diferentes questões aplicadas em uma prova, que conteúdos devem ser repassados ou reforçados para as turmas ou para alguns alunos individualmente. Desta forma, o uso constante da plataforma da Meritt facilita o trabalho para a criação de um banco de questões qualificadas e a sugestão de conteúdos de reforço individualizado dentro do próprio sistema da Meritt.